LÍDIA JORGE
(com Patrícia Reis, Inês Pedrosa e Rui Zink.) |
"A fala não é apenas o perfume da alma, é a flor da própria alma."
in"Combateremos a Sombra"
Ouvi, atentamente, cada palavra da escritora Lídia Jorge, no IEL (Instituto Estadual do Livro/RS), no encontro Vozes da Literatura Portuguesa, ao fim da tarde do dia 23 de maio, aqui em Porto Alegre.
Pode-se afirmar que Lídia é uma compositora de sinfonias entre os personagens dos seus livros. A narrativa nos transporta para o universo de cada um deles, com uma riqueza impressionante de detalhes. Somos enlaçados pelas palavras e convidados a passear por referências culturais e cenários diversos.
Pessoalmente, encontramos uma mulher bonita, extremamente elegante, também no trato com as pessoas. Diante dela, silenciamos para ouvir, mas ela inverte a situação e faz perguntas sobre a cidade, sobre os livros que estamos lendo e, num minuto ela é a ouvinte.
Ao fim de duas horas de encontro, ela atende, pacientemente, a todos que a procuram. E com uma simplicidade que encanta, conversa, enquanto autografa seus livros.
Foram momentos únicos, inesquecíveis para quem lá estava. Tenho certeza de que aprendemos para além de um curso de literatura.
Pode-se afirmar que Lídia é uma compositora de sinfonias entre os personagens dos seus livros. A narrativa nos transporta para o universo de cada um deles, com uma riqueza impressionante de detalhes. Somos enlaçados pelas palavras e convidados a passear por referências culturais e cenários diversos.
Pessoalmente, encontramos uma mulher bonita, extremamente elegante, também no trato com as pessoas. Diante dela, silenciamos para ouvir, mas ela inverte a situação e faz perguntas sobre a cidade, sobre os livros que estamos lendo e, num minuto ela é a ouvinte.
Ao fim de duas horas de encontro, ela atende, pacientemente, a todos que a procuram. E com uma simplicidade que encanta, conversa, enquanto autografa seus livros.
Foram momentos únicos, inesquecíveis para quem lá estava. Tenho certeza de que aprendemos para além de um curso de literatura.
Apre(e)ndemos, Lídia Jorge.
"Quando se tem histórias dentro da cabeça, sai-se para a rua e encontram-se duas, volta-se para casa e acham-se três, e se por uma certa noite de Primavera, se sai para jantar à luz das velas, encontra-se uma cena, tão poderosa, que uma pessoa não pode deixar de contá-la. (...)"
(Extraído da crônica "Piano Bar", Lídia Jorge)
"O futuro não precisa de manter a palavra cultura em itálico, e de entre os seus múltiplos sentidos, terá de privilegiar aqueles que fazem dos cidadãos pessoas livres."
in,"Contrato Sentimental",2009,Sextante
(o autógrafo em um dos seus livros) |
(minha indisfarçável alegria por estar ali, com ela) Os livros autografados |
Para ouvir:
Georges Moustaki, que há poucos dias foi cantar em outros planos.
Ana Maria,
ResponderExcluirUm excelente trabalho sobre Lídia Jorge. Parabéns!
Beijinho.
Lília
Lília,querida! Muito obrigada! É uma alegria receber tuas palavras, desde Portugal. Tentei registrar o meu encantamento por ela e vejo que consegui. Beijinhos!
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