Sexta-feira é aquele dia em que respiramos aliviados pelo término da semana, fazemos planos para o sábado e domingo e diminuímos o ritmo.
E quando algumas coisas nos inquietam na sexta-feira? E se, ao invés de o ritmo diminuir, a ansiedade é tanta que ele lembra a bateria de uma escola de samba? E se ficamos impactados com algumas notícias? Pode uma sexta-feira perder suas promessas se alguns fantasmas cobrirem o sol? PODE, claro!
Vivi um dia assim ontem. Fui ao médico e saí do consultório contrariada, frustrada, talvez. Infantilidade absoluta da minha parte, afinal há coisas na vida sobre as quais não temos controle algum. Doenças, por exemplo. Temos um diagnóstico e é preciso tratar. Ponto! Mas, num primeiro momento isto causa uma grande frustração. Foi o que aconteceu comigo. Fiz alguns exames orientada pelo médico em quem deposito toda a minha confiança, e o diagnóstico apontou algumas lesões no estômago que exigirão um tratamento mais severo e muita disciplina da minha parte pra que os resultados sejam positivos e rápidos. Médicos são objetivos. Ele disse: "Vais usar este medicamento e os efeitos colaterais serão tais...Ok?" "Há outra forma de fazer isto?" perguntei. "Não!" respondeu ele com a serenidade de um monge budista. "E segue à risca o que eu te recomendei, para que isto não evolua para alguma coisa mais grave!" advertiu-me ele, impositivo como um general alemão. Ele sabe que a serenidade nem sempre funciona.
Depois da frustração e da raiva, veio logo a aceitação. Havia duas opções: continuar chateada ou fazer algo bom, prazeroso que recondicionasse meu estado de espírito. Fiquei com a segunda opção. Resolvi voltar caminhando para casa, bom para arejar as ideias e recompor os pensamentos. E no meio do caminho tinha o MEDIA LUNA CAFÉ, um pedacinho de Buenos Aires no bairro Moinhos de Vento, aqui em Porto Alegre. Um lugar cheio de charme e poesia. Aromas e sabores portenhos.
Fotografei para ilustrar o que aprendi: não podemos controlar alguns acontecimentos, mas podemos mudar a maneira como lidamos com eles. Por vezes, basta desviar um pouquinho o trajeto, entrar num lugar interessante, redirecionar os pensamentos para a LUZ , buscar outra sintonia e tudo fica mais claro, mais real. E a leveza volta a nos visitar.
E quando algumas coisas nos inquietam na sexta-feira? E se, ao invés de o ritmo diminuir, a ansiedade é tanta que ele lembra a bateria de uma escola de samba? E se ficamos impactados com algumas notícias? Pode uma sexta-feira perder suas promessas se alguns fantasmas cobrirem o sol? PODE, claro!
Vivi um dia assim ontem. Fui ao médico e saí do consultório contrariada, frustrada, talvez. Infantilidade absoluta da minha parte, afinal há coisas na vida sobre as quais não temos controle algum. Doenças, por exemplo. Temos um diagnóstico e é preciso tratar. Ponto! Mas, num primeiro momento isto causa uma grande frustração. Foi o que aconteceu comigo. Fiz alguns exames orientada pelo médico em quem deposito toda a minha confiança, e o diagnóstico apontou algumas lesões no estômago que exigirão um tratamento mais severo e muita disciplina da minha parte pra que os resultados sejam positivos e rápidos. Médicos são objetivos. Ele disse: "Vais usar este medicamento e os efeitos colaterais serão tais...Ok?" "Há outra forma de fazer isto?" perguntei. "Não!" respondeu ele com a serenidade de um monge budista. "E segue à risca o que eu te recomendei, para que isto não evolua para alguma coisa mais grave!" advertiu-me ele, impositivo como um general alemão. Ele sabe que a serenidade nem sempre funciona.
Depois da frustração e da raiva, veio logo a aceitação. Havia duas opções: continuar chateada ou fazer algo bom, prazeroso que recondicionasse meu estado de espírito. Fiquei com a segunda opção. Resolvi voltar caminhando para casa, bom para arejar as ideias e recompor os pensamentos. E no meio do caminho tinha o MEDIA LUNA CAFÉ, um pedacinho de Buenos Aires no bairro Moinhos de Vento, aqui em Porto Alegre. Um lugar cheio de charme e poesia. Aromas e sabores portenhos.
Fotografei para ilustrar o que aprendi: não podemos controlar alguns acontecimentos, mas podemos mudar a maneira como lidamos com eles. Por vezes, basta desviar um pouquinho o trajeto, entrar num lugar interessante, redirecionar os pensamentos para a LUZ , buscar outra sintonia e tudo fica mais claro, mais real. E a leveza volta a nos visitar.
Aprendizado com café e media luna...e aquela luz inconfundível do final da tarde em Porto Alegre.