Que horas são?

sábado, 4 de maio de 2013

Artista plástica: Fátima Annes 






   Exposição e venda na loja Maria Teresa Objetos Decorativos e Espaço de Arte









"Cada um é São Jorge,cada um é Dragão."


"(...)A pessoa que não renega o dragão, mas o mantem sob seu domínio consegue uma síntese feliz dos opostos presentes em sua vida. Deixa de se sentir dividido; encontrou a justa medida pois alcançou a harmonização do eu e de sua identidade luminosa com o dragão sombrio, o equilíbrio dinâmico do consciente com o inconsciente, da luz com a sombra, da razão com a paixão, do racional com o simbólico, da ciência com a arte e da arte com a religião. Esta pessoa emerge como um ser humano mais rico, mais sereno, mais compreensivo, tolerante e compassivo, irradiando uma aura boa ao seu redor.(...)"



[Leonardo Boff, teólogo, filósofo, pesquisador e escritor.]
 
        

 
                ******************

Maria Teresa Objetos Decorativos e Espaço de Arte

Rua Tobias da Silva, 174   Bairro Moinhos de Vento   Porto Alegre - RS

                             Facebook

















"Me diz que eu sou seu tipo
Me diz, neném, que eu acredito
Murmura baixinho que eu sou ideal
Coloca aquele vestido, tipo comprido
Vê se não brinca com a minha libido
Me beija no ouvido
Nada faz sentido
Tudo arde
Me diz que eu sou seu tipo
Repete amor que eu acredito


Preciso de guarida
Minha amiga, de salvação
A barra tá pesada
Não quero nada
Só uma confirmação
Que brilhe em seus olhos
Seu peito não pare de arfar
Na minha chegada
Sua boca comece a gritar
Gritar que eu sou tipo, só isso
somado, há muita emoção
Vai fazer rolar de prazer
Meu coração


Preciso de guarida
Minha amiga, de salvação
A barra anda pesada
Não quero nada
Só uma confirmação
Que brilhe em seus olhos
Seu peito não pare de arfar
Na minha chegada
Sua boca comece a gritar
Gritar que eu sou tipo, só isso
Sou mago, há muita emoção
Vai fazer rolar de prazer
Meu coração


Vai fazer rolar de prazer
Meu coração."



Composição:  Eduardo Dusek / Luís Carlos Góes









          Ney Matogrosso







                                 Eduardo Dussek







[Imagens feitas a partir do vídeo do YouTube]




MARIA BETHÂNIA


                                     



























sexta-feira, 3 de maio de 2013


FELIPE STEFANI é artista plástico, escritor. Faz poesia porque é dela que alimenta a sua alma e desenha para fazer poesia.






"(...)Sou do tamanho da minha janela
e nela cabe até o mar.(...)




















                     O blog do Felipe Stefani




quinta-feira, 2 de maio de 2013


                         MANHÃ  AZUL










                 


                            


"Manhã,
Manhã de azul
Manhã de céu
Manhã de só
Manhã de quem sou eu

Manhã de pó
Manhã de fome
Manhã meu nome
Manhã de solidão

Eu abri meu salão
Pr'essas folhas secas do chão
E deixei todo o vento entrar
Saía do meu pulmão

Quem foi que botou a chuva dentro dos meus olhos?
Qual foi a luz da luz do Sol
Que secou e me fez ver?
Quem foi que soprou que soprou é o nome do amor
Faz a Terra tremer

Quem foi que botou a chuva dentro dos meus olhos?
Qual foi a luz da luz do Sol
Que secou e me fez ver
Quem foi que soprou que soprou é nome do amor
Faz a Terra tremer

Olha lá
A cidade vai caindo sem pé
É, o que eu sabia ruiu
Iluminado pela luz de alegria azul

Ninguém viu,
Só eu.
E o que eu sabia
Morreu
E o que eu sabia
Morreu"

                           [Mariana Aydar]

      












É maio, outra vez. Mês especial, temperatura amena, luz dos impressionistas, tardes quentinhas e café com bolo. É outro maio, que poderá ser tão lindo e celebrado como o maio que ficou em nós.







                   



               




"Maio é o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.

Sob o Antigo Regime francês, era de costume plantar um "Maio" ou "árvore de Maio" na honra de alguém. No Condado de Nice moças e rapazes "giravam Maio" ao som de pífano e tambor, ou seja dançar as rondas de Maio ao redor da árvore de Maio." (WIKIPÉDIA)










       MUGUET- flor de maio
                  


 

"A história do muguet, essa florzinha singela e perfumada tornou-se um símbolo do mês de maio, tempo de primavera na Europa. Contam que os Celtas festejavam o muguet no primeiro dia do mês de maio. Na idade média ela era colhida para festejar as noivas; na França do Renascimento, Charles IX recebeu um galhinho de muguet no primeiro de maio e instituiu o costume de oferecer muguets, nessa data, às damas da corte.


          




Em seguida, as costureiras, também na França, cultivavam a tradição de oferecer muguets às crianças no dia primeiro de maio, como porte-bonheur (símbolo de boa sorte) costume que foi incorporado pelos trabalhadores, que transformaram a singela flor em símbolo da festa do trabalho.

         






O muguet é uma planta das regiões temperadas ela cresce nos bosques, em locais protegidos da luz intensa, na Ásia na Europa e nos Estados Unidos e desabrocha no início da primavera. Ele simboliza a entrada da primavera no hemisfério norte.
            







As flores, que têm a forma de pequenos sinos, também são conhecidas como Lis de la vallée (lírio do vale) e lágrimas de Nossa Senhora (em Portugal); elas exalam um perfume delicioso e são consideradas como símbolos de felicidade e da boa sorte. O Muguet é a flor símbolo da Finlândia. Na França e na Bélgica ele é oferecido aos familiares e aos amigos no dia 1 de Maio, “Dia do Trabalho”, com votos de felicidades e prosperidade, e simboliza também, na França, os 13 anos de casamento, as Bodas de muguet." (Do blog 'Pra não dizer que falei de flores')

   
      


     



    





Celebração de maio/2012
Belo Horizonte








amizade perfeita:

"(...)aquela que existe entre os homens que são bons e semelhantes na virtude, pois tais pessoas desejam o bem um no outro de modo idêntico, e são bons em si mesmos[...]aqueles que desejam o bom aos seus amigos por eles mesmos são amigos no sentido mais próprio, porque o fazem em razão de sua natureza e não por acidente”


Aristóteles



terça-feira, 30 de abril de 2013




         

Tenho os olhos cheios de luz!

Um desejo constante de inaugurar a Vida e um tanto de amor guardado nas infinitudes da minha memória.



                      "Bom eu ser farol e perceber sua luz."
                                                         (nos maios da vida...)
                       







segunda-feira, 29 de abril de 2013





E no meio do caminho, milagres pequeninhos e coloridos desceram do céu. Reconheci, de imediato. Eram lanternas-pensamento que iluminaram os cantinhos mais escondidos da minha alma, trazendo à tona percepções e entendimentos tão necessários para (re)visitar conceitos e compreender situações.
Hallelujah!













(pássaros no céu de ontem à tarde)




Voos para o inesperado, voos para dentro de nós, conjugar o verbo arriscar. Voos rasantes, calculados, inesperados, complicados. Ainda assim, voar!  Refazer as asas e voar!! Voar! 
Acreditar no sucesso do voo já garante que sairemos do chão, mudaremos a perspectiva sobre a vida, as  pessoas, as coisas. Alguns pássaros cantam enquanto voam, como se quisessem anunciar alguma coisa. Se voar pelos dias, pelos caminhos, que seja para anunciar mudanças, transformações, alquimias para (res)surgir.
Diante de tantos abismos e precipícios voar bem é preciso, viver é dever pessoal, é compromisso com o Divino que há em cada um de nós.

Esteja atento ao próximo voo que a Vida apresentar, a lição maior pode ser estar no voo, ou, na 
nossa capacidade (e disposição) de tirar os pés do chão e seguir outro caminho, deixando para trás precipícios, profundezas e densidades abissais.
Bons ventos nos guiem!





domingo, 28 de abril de 2013


Duas crônicas, duas opiniões. Fabrício Carpinejar escreve, Mauren Motta, responde. Analise, reflita, encontre a sua opinião.


      ************************


Por que você não arruma namorado?


"Você não entende como não começa um relacionamento, como não se apaixona novamente, como não muda de vida.


Reclama da ausência de opções. É bonita, inteligente, divertida.


Minha hipótese é que não abandonou o passado.


Mantém flertes com o ex indiferente, ou continua saindo com sujeito que jamais assumirá o romance.


Raciocina que, enquanto não vem o escolhido, o príncipe, pode se entreter com velhas paixões.


Mas todos pressentem quando uma mulher está enrolada, todos intuem o caso mal resolvido, e não se aproximam.


Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera pesada de Prometeu.


É trabalho em vão soterrar o precipício. Mulher desinteressada é impossível.


Ninguém ousará quebrar o monopólio de sua dor.


Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a um terceiro. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente.


Não tem brilho na pele, porém tensão nos ombros.


Sua respiração é um poço de suspiros.


Vive ansiosa por notícias, por reatos, mensagens. Não presta atenção, não se entrega para as casualidades.


Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.


Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Errada a regra que a gente somente esquece um amor antigo por um novo.


Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.


Espera herança, não sai para trabalhar ternuras.


Mendiga retornos, não cria memória.


Sua nudez não responde ao pedido da curva. Nem balança com a música favorita.


Está tomada do carma, do veneno, do ressentimento.


Pensa que está bem, mas está em luto. Uma mulher em luto não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.


Você nunca vai encontrar seu namoro, seu casamento, sua paz, se não terminar de se arrepender.


É preciso guardar o máximo de ar, ir ao fundo, descer na tristeza e nadar para longe dela.


Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar o homem que não a merece, o homem que não vai embora e tampouco fica.


Não amará outro alguém sem abandonar algumas horas de alívio em motéis.


Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em ressuscitar as promessas.


Uma mulher nunca será inteira se mantém romances quebrados.


Nunca estará presente.


Nunca estará aqui.


Entenda, minha amiga, só ama quem está disposta a ser amada."


Fabrício Carpinejar




28 de abril de 2013 | N° 17416, Jornal Zero Hora





***********************************





Mauren Motta


"Já leram a Coluna do Fabrício Carpinejar Hoje no Donna de ZH? Não? Então leiam. Li e fiquei morrendo de vontade de responder. Respondi. Olha aí: 

RESPOSTA para Fabrício Carpinejar: 

Caro colega,
Quer saber porque muitas mulheres estão sem namorado? Posso passar horas enumerando os motivos. Certamente não é porque nós mulheres somos um poço de amarguras, ou temos o corpo fechado para relacionamentos, ou estamos mendigando o amor de um ex como você erroneamente descreveu no seu último texto no Donna deste domingo.
Muitas mulheres divertidas, bonitas e inteligentes estão por aí sem namorado simplesmente porque a conta não fecha. Pode ser que não exista a mesma proporção de homens nas mesmas condições e ainda por cima solteiros circulando por aí. Já pensou nisso? Fica fácil desculpar os desencontros colocando toda a culpa em uma parte só da laranja.
Para se formar um casal, independente da opção sexual, é preciso de duas pessoas interessadas na mesma feita. Duas pessoas que tenham os mesmos desejos, as mesmas vontades e que simplesmente estejam dispostas a viver uma relação de verdade.
Acho que nós, mulheres, precisamos e queremos mais. Segundo as estatísticas do IBGE, as mulheres hoje estão numa posição BEM diferente de outras épocas. Somos melhores, mais preparadas, com escolaridade superior e portanto não nos contentamos com pouco.
Não queremos alguém para fazer número, mas sim para nos completar. Queremos alguém para trocar ideias que vão além do placar do último campeonato de futebol. Queremos alguém que não se sinta inferiorizado ao nosso lado. Queremos alguém que saiba o que quer de verde. Queremos certeza. Queremos atitude, Queremos amor.
Os tempos são outros amigo Fabrício. Não me me venha com fórmulas fáceis que a vida não funciona assim. Não culpe os que não tem culpa. Muitas mulheres estão super felizes com os seus namorados, maridos, amantes. Outras tanta,s ainda estão buscando sim um parceiro bacana. Não o príncipe, pois este está fora de mercado desde a idade média.
Acredito também que muitos homens estejam em busca da namorada ideal. Certo? Muitos homens também não conseguem encontrar a mulher que lhes faça feliz de verdade. Porque não e fácil mesmo. Somos todos complicados. Homens e mulheres. O bom disso tudo, é que somos livres para sermos o que for e a vida tá aí! Os encontros não param de acontecer. Graças a DEUS. Bom Domingo!"


Mauren Motta, agora há pouco no seu perfil do FB


https://www.facebook.com/mauren.motta







Zona Sul de Porto Alegre





Poema nº  73





"A água puxada das raízes
pelas cordas do tato e da demora,
buscada no encosto dos hálitos,
içadas dos poros do rosto

a água da imersão dos frutos,
a água do primeiro banho
e da unção derradeira,
a água dos selados lábios
é sempre conversão ao vinho."







Maria Carpi, in "As sombras da Vinha"







Eu, a Vida e o meio da Vida;
Eu, o meio da Vida e os sonhos;
Eu, os sonhos, o amor e a solidão da Vida;
Estamos sós, eu e a Vida..
.(ana maria)







                                                    MARAVIDA



"Era uma vez eu no meio da vida
Essa coisa assim, tanto mar, tanto mar
Coisa de doce e de sal
Essa vida assim, tanto mar, tanto mar
Sempre o mar, cores indo
Do verde mais verde, ao anil mais anil
Cores do sol e da chuva
Do sol e do vento, do sol e luar
Era eu nua na rua
Usando abusando do verbo provar
Um beija-flor, flor em flor
Bar em bar, bem ou mal, mergulhar, mergulhar
Sempre menina franzina, traquina
Querendo de tudo tomar
Sempre garota, marota, tão louca
A boca de tudo querendo levar
Vida, vida, vida
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor
Se é dor quero o mar dessa dor
Quero o meu peito repleto
De tudo que eu possa abraçar e abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar e amar e amar e amar
Vida, vida, vida
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor
Se é dor quero o mar dessa dor
Quero o meu peito repleto
De tudo que eu possa abraçar e abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar e amar e amar e amar
Vida, vida, vida
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor
Se é dor quero o mar dessa dor
Quero o meu peito repleto
De tudo que eu possa abraçar e abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar e amar e amar e amar
Vida, vida, vida..."



                                                                    Gonzaguinha




















DEMORA




"Demoramos depois
de cada passo
cada palavra que temos
na garganta

Cada cidade
ou mesmo cada lágrima

Demoramos depois
de cada largo
um só jardim nos olhos 
que não espanta

E um candeeiro calado
em cada canto

E o vento selado
sobre os ombros
como a saudade marcada
na garganta
e os dedos fincados sobre o sono

E cada hora em cada
passo
dado
e todo o medo transformado em raiva

e toda a dor nos olhos
só em água

Não não é apenas 
aquilo que pensamos
que nos devora enquanto
demoramos"





Maria Teresa Horta