Thales e Laura. Tio e sobrinha. É uma imagem feita há dois anos, mas o carinho entre os dois continua inspirando todos nós. Tão bom vê-los juntos! É gratificante ver meu filho entendendo de amor, de dedicação e de generosidade. Eles aprendem e ensinam na mesma medida.
Que horas são?
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
(por que Milena ouve Bach...)
J. S. Bach: 19 Sinfonias / The complete album / Accademia Bizantina.
A Milena Fischer é jornalista, colunista social no Segundo Caderno do jornal Zero Hora e tem um blog novinho em folha. Saindo do forno e já está movimentando as pessoas com o DESAFIO INSTAWEEK #MFVINTAGE, onde os internautas vão fotografar objetos com este tema. A cada semana muda o tema e começa um novo desafio. Serão selecionadas algumas fotos e, ao final, a foto mais original será publicada no blog e no jornal impresso. (o resultado desta semana será conhecido no dia 18 de agosto)
Eu que fotografo tudo que vejo, decidi encarar o desafio e enviei várias fotos pra lá. E estou bem felizinha porque soube que três fotos minhas foram selecionadas e já estão postadas lá no blog junto a outras tantas imagens inspiradoras.
Milena é talentosa, competente, dedicada, sensível, culta e inteligente. Linda, querida e mãe da Manu. Depois de cuidar da produção do filme O TEMPO E O VENTO, volta para o jornal com força e experiência renovadas e revigora a coluna que agora é sua. Vida longa ao novo projeto que se realiza!
Milena é talentosa, competente, dedicada, sensível, culta e inteligente. Linda, querida e mãe da Manu. Depois de cuidar da produção do filme O TEMPO E O VENTO, volta para o jornal com força e experiência renovadas e revigora a coluna que agora é sua. Vida longa ao novo projeto que se realiza!
Minha fotos que estão lá no blog:
Mais inspirações vintage lá no blog da Milena:
E Milena Fischer no Facebook:
O CANSAÇO
Esta não é uma postagem para dar um tom pessimista à Vida. Ela é perfeita, mas as engrenagens, as relações, os ajustes, são, por vezes, complicados, emaranhados, nebulosos. Exigem de nós energia e dedicação redobrados.
Buscamos a felicidade, a realização, a plenitude. Amamos as plenitudes esquecendo que a Vida também é feita de faltas, de vazios, de angústias. Saber (con)viver por entre os vazios é aprendizado, é carpintaria. Um caminho inteiro de tentativas, autoconhecimento, intermináveis (e benditas) sessões de terapia e boas doses de lucidez. E em algum momento, humanos ("demasiadamente humanos") que somos, cansamos.
Nos é dado o sagrado direito ao cansaço, então, que seja para que possamos parar tudo o que estamos fazendo e (re)avaliar, (re)pensar, (re)ver os vazios que temos em nós. Os conhecidos e nomeados vazios e os que nem sabíamos que estavam lá. Admitir-se imperfeito é perdoar a si mesmo. Nas minhas imperfeições, cresço. Nos meus cansaços, apr(e)endo.
Há em mim um cansaço, "um supremíssimo cansaço. Íssimo, íssimo. íssimo , cansaço." Que eu saiba transformá-lo em força criativa e amorosa sem perder o encanto pelas plenitudes e nem sentir medo dos vazios.
CANSAÇO
"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,Cansaço..."
Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
POR QUE TODO DIA É DIA DOS PAIS...
(pai e filho em aprendizado...)
"quero muito ensinar coisas novas
a meu pai
seguro-o pela mão
ele meu filho
e vou discursando sobre coisas que sei
lugares que conheci
explico o funcionamento de coisas delicadas
e de algumas asperezas que aprendi
abarco o horizonte todo
com um único gesto
do braço que me resta livre
mas não dá muito certo
ele não me ouve
insiste em ser meu pai
eu então me calo
me junto ao seu silêncio
sigo agarrado em sua mão
até o final da rua."
João Ângelo Salvadori
"quero muito ensinar coisas novas
a meu pai
seguro-o pela mão
ele meu filho
e vou discursando sobre coisas que sei
lugares que conheci
explico o funcionamento de coisas delicadas
e de algumas asperezas que aprendi
abarco o horizonte todo
com um único gesto
do braço que me resta livre
mas não dá muito certo
ele não me ouve
insiste em ser meu pai
eu então me calo
me junto ao seu silêncio
sigo agarrado em sua mão
até o final da rua."
João Ângelo Salvadori
(a dança das folhas...)
"E sobre a lucidez perene dos galhos, por entre as folhas verdes-modorrentas, eu vi se esparramar exangue o azul do dia - como se não soubesse que o seu fardo (por mais que pareça injusto, soturno e pesado) é ser vivido farto-inteiro, sem nunca, jamais, ter sido esperado.
Viver é feito de repentes."
Viver é feito de repentes."
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
DE AMOR E POESIA
(o sol se põe em Belo Horizonte...)
O ÚLTIMO PÔR DO SOL
Lenine/Lula Queiroga
"A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora, eu fiquei
Sentindo saudades do que não foi,
Lembrando até do que eu não vivi, pensando em nós dois
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o Sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A Lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiquei
Sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o Sol morreu."
O ÚLTIMO PÔR DO SOL
Lenine/Lula Queiroga
"A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora, eu fiquei
Sentindo saudades do que não foi,
Lembrando até do que eu não vivi, pensando em nós dois
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o Sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A Lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiquei
Sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o Sol morreu."
LENINE É POESIA
(o céu do meu domingo...)
UMA CANÇÃO E SÓ
"Desde que eu me encanto
Sigo a voz do vento
Já faz tanto tempo
Canto, intento
A cantoria que me levaria a qualquer lugar
A melodia que transformaria a quem escutar
Assim, num piscar
E fosse o canto, assim como um quebranto, a compreensão
E cada nota revelasse a reta do seu coração
Só pela canção
Tocar você
Já faz tanto tempo
Que sigo a voz do vento
Canto e não me canso
Danço, invento
Uma batida que tocasse a vida prum lugar melhor
Uma canção que fosse direção praquela paz maior
A canção e só
Que esse quebranto entoasse o canto pela multidão
Que a minha reta siga cada nota até seu coração
Só pela canção
Tocar você"
UMA CANÇÃO E SÓ
"Desde que eu me encanto
Sigo a voz do vento
Já faz tanto tempo
Canto, intento
A cantoria que me levaria a qualquer lugar
A melodia que transformaria a quem escutar
Assim, num piscar
E fosse o canto, assim como um quebranto, a compreensão
E cada nota revelasse a reta do seu coração
Só pela canção
Tocar você
Já faz tanto tempo
Que sigo a voz do vento
Canto e não me canso
Danço, invento
Uma batida que tocasse a vida prum lugar melhor
Uma canção que fosse direção praquela paz maior
A canção e só
Que esse quebranto entoasse o canto pela multidão
Que a minha reta siga cada nota até seu coração
Só pela canção
Tocar você"
Esta é a minha amiga Graça Borges, que conheci através da querida Ana Lúcia Teixeira. Linda, inteligente e mãe orgulhosa de quatro filhos. (alguém diz que ela tem filho de 27 anos???!!). É talentosa, faz coisas incríveis com a arte do mosaico e sensível também no uso das palavras. Pois, quando o desencanto me visita, penso na beleza das pessoas que conheço, e renovo minhas esperanças na Vida.
" O meu vazio não é vazio....
O meu vazio é cheio de perguntas,
de respostas, de buscas, de achados,
de incertezas, de certezas, de quereres,
de não quereres, de angústia, de paixões,
de doçura, de amargura, de segurança,
de insegurança, cheio do que passou,
cheio do que ficou, cheio do que está por vir,
cheio de esperança, cheio do nada, cheio do tudo...
O meu vazio transborda!!"
(Graça Borges)
domingo, 12 de agosto de 2012
“Andar, o único exercício mais comum para a maioria de nós, trabalha apenas um número limitado de músculos. Com repetição, o ato de caminhar se torna um hábito ruim, sempre acompanhado de má postura... No entanto, há outra razão importante para exercitarmos todos os nossos músculos conscientemente. Cada músculo pode, cooperativa e fielmente, ajudar no desenvolvimento uniforme de todos os outros. Ao desenvolver os músculos menos importantes, naturalmente estamos ajudando a fortalecer os músculos mais importantes. Assim como os tijolos pequenos são usados na construção de grandes edifícios, o desenvolvimento dos músculos menores ajudará a desenvolver os músculos maiores. Portanto, quando todos os músculos forem adequadamente desenvolvidos, você naturalmente trabalhará fazendo um esforço mínimo e desfrutando de um prazer máximo.”
(A obra completa de Joseph Pilates – Joseph Hubertus Pilates).
Na CLINN ESPAÇO DE SAÚDE tenho (re)aprendido a me ver, (re)descoberto músculos que nem lembrava que tinha e (re)avaliado a relação e o cuidado que tenho comigo.
Ouvindo Caetano Veloso. Vez ou outra ele ajuda na ingrata tarefa de tentar entender a Vida e as pessoas. A música (re)faz a alma e muda o compasso das horas.
"(...)Mis días se alargan
Cuando no te miro
Y busco entre mil cosas
Una que me hable de ti
Solo de ti."
(ana gabriel)
"(...)Que una paloma triste
Muy de mañana le vá a cantar
A la casita sola
Con las puertitas de par en par
Juran que esa paloma
No és otra cosa mas que su alma
Que todavia la espera
A que regrese la desdichada
Cucurrucucú
Paloma
Cucurrucucu
No llores
Las piedras jamás
Paloma
Que van a saber
De amores."
(tomáz mendes)
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