Que horas são?

sábado, 7 de abril de 2012

Bach - St. Matthew Passion, BWV 244 - Part Two



Part Two

30. Aria (alto, flute) and Coro II: Ach, nun ist mein Jesus hin! -- Wo ist denn dein Freund hingegangen (0:00)
31. Evangelist: Die aber Jesum gegriffen hatten, führeten ihn zu dem Hohenpriester Kaiphas (04:21)
32. Chorale: Mir hat die Welt trüglich gericht' (05:17)
33. Evangelist, Witnesses, High Priest: Und wiewohl viel falsche Zeugen herzutraten, funden sie doch keins. (6:17)
34. Recitativo (tenor, oboes, viola da gamba): Mein Jesus schweigt zu falschen Lügen stille (7:14)
35. Aria (tenor, viola da gamba): Geduld, Geduld! Wenn mich falsche Zungen stechen (08:27)
36a. Evangelist, High Priest, Jesus: Und der Hohenpriester antwortete (11:58)
37. Chorale: Wer hat dich so geschlagen (14:13)
38a. Evangelist, Maid, Peter, Maid II: Petrus aber saß draußen im Palast (15:10)
39. Aria (alto, violin solo I): Erbarme dich, mein Gott, um meiner Zähren Willen! (17:35)
40. Chorale: Bin ich gleich von dir gewichen (23:47)
41a. Evangelist, Judas: Des Morgens aber hielten alle Hohepriester und die Ältesten des Volks einen Rat (24:49)
42. Aria (basso, violin solo II): Gebt mir meinen Jesum wieder! (26:35)
43. Evangelist, Pilate, Jesus: Sie hielten aber einen Rat und kauften einen Töpfersacker (29:37)
44. Chorale: Befiehl du deine Wege (31:49)
45a. Evangelist, Pilate, Pilate's wife: Auf das Fest aber hatte der Landpfleger Gewohnheit, dem Volk einen Gefangenen loszugeben (32:51)
45b. Coro I & II: Laß ihn kreuzigen! (34:52)
46. Chorale: Wie wunderbarlich ist doch diese Strafe! (35:12)
47. Evangelist, Pilate: Der Landpfleger sagte (36:11)
48. Recitativo (soprano, oboe da caccia): Er hat uns allen wohlgetan (36:26)
49. Aria (soprano, flute, oboe da caccia, no strings, no basso continuo): Aus Liebe will mein Heiland sterben (37:38)
50a. Evangelist: Sie schrieen aber noch mehr und sprachen (42:11)
51. Recitativo (alto): Erbarm es, Gott! Hier steht der Heiland angebunden. (46:05)
52. Aria (alto): Können Tränen meiner Wangen (45:17)
53a. Evangelist: Da nahmen die Kriegsknechte des Landpflegers Jesum zu sich (52:47)
54. Chorale: O Haupt, voll Blut und Wunden (53:54)
55. Evangelist: Und da sie ihn verspottet hatten, zogen sie ihm den Mantel aus (56:23)
56. Recitativo (basso, flutes, viola da gamba): Ja, freilich will in uns das Fleisch und Blut zum Kreuz gezwungen sein (57:12)
57. Aria (basso, viola da gamba): Komm, süßes Kreuz, so will ich sagen (57:47)
58a. Evangelist: Und da sie an die Stätte kamen mit Namen Golgatha (1:03:51)
59. Recitativo (alto, oboe da caccia): Ach Golgatha, unselges Golgatha! (1:07:32)
60. Aria (alto, oboe da caccia) and Coro II: Sehet, Jesus hat die Hand uns zu fassen ausgespannt, kommt! -- Wohin? (1:09:10)
61a. Evangelist, Jesus: Und von der sechsten Stunde an war eine Finsternis über das ganze Land (1:12:38)
62. Chorale: Wenn ich einmal soll scheiden (1:14:54)
63a. Evangelist: Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerriß in zwei Stück (1:16:21)
64. Recitativo (basso): Am Abend, da es kühle war (1:19:07)
65. Aria (basso, oboe da caccia): Mache dich, mein Herze, rein (1:21:20)
66a. Evangelist: Und Joseph nahm den Leib und wickelte ihn in ein rein Leinwand (1:28:16)
67. Recitativo (basso, tenor, alto, soprano) and Coro II: Nun ist der Herr zur Ruh gebracht. -- Mein Jesu, gute Nacht! (1:30:52)
68. Coro I & II: Wir setzen uns mit Tränen nieder (1:32:38)

Nikolaus Harnoncourt
Concentus Musicus Wien
King's College Choir Cambridge
1970





"JOHANN SEBASTIAN BACH

Gênio traduz mistérios do sagrado

"Quem aprende a tocar Bach pode tocar qualquer música. Esse mito popular vivo entre os músicos é apenas uma pequena mostra da grandeza do trabalho do compositor alemão Johann Sebastian Bach. Gênio da matemática, ele também foi uma figura excêntrica --assim como sua arte, dificílima. Era obstinado em combinar as melodias da música e, graças a sua técnica, dominou como ninguém a ciência da composição em prol da harmonia perfeita.

Nascido em 21 de março de 1685, em Eisenach, uma pequena cidade da Turingia, no centro da Alemanha, desde pequeno o caminho de Johann Sebastian Bach cruzou-se com o da Igreja Protestante de Martim Lutero, fundada na Alemanha do século 16, e da qual sua família, os tradicionais músicos Bach, fazia parte. 

Naturalmente, seu pai, o violinista Johann Ambrosius Bach, educou os seus oito filhos para que se tornassem proeminentes músicos seguindo a tradição dos Bach, que passaram sua herança musical de geração em geração por 200 anos. Só que o seu caçula superou a todos. Órfão de pai e mãe aos nove anos de idade, Johann Sebastian passou a adolescência em Ohrdruf com seu irmão mais velho, o violinista Johann Christoph. 

No fim do século 17, a Alemanha estava dividida em estados independentes, mas abertos a culturas européias, como as da Itália e França. Foi nesse cenário, que o jovem Bach adquiriu uma sofisticada formação cultural, absorvendo a arte dos compositores antigos e também a de seus contemporâneos barrocos Antonio Vivaldi, Reincken e Frescobaldi, entre outros. 

Mas ele precisava de mais informação. Então, com quinze anos de idade, alcançou meios de desenvolver plenamente a sua intelectualidade, matriculando-se na respeitada escola São Miguel de Lüneburg. Consta-se que, ainda criança, transcrevia obras de autores em alemão, latim, francês ou italiano. Ávido por conhecimento, Bach estudava várias horas, todos os dias. Tudo para aperfeiçoar seu domínio técnico sobre a música, que despertou o fascínio de diversas gerações --mais tarde Mozart e Beethoven também o chamariam de "o pai da harmonia". 

Esforçado, o compositor alemão teve vários empregos em igrejas e nas cortes que serviu na Alemanha. Em 1703, ele conseguiu seu primeiro trabalho, em Arnstadt, onde ocupou o cargo de organista da igreja de St. Boniface. E apesar da pouca idade, Bach já era um mestre em seu ofício e fez transformações musicais que escandalizaram seus superiores. Mas nem por isso mudou seu pensamento. No ano de 1707, casou-se com a sua jovem prima Maria Bárbara e constitui família cedo. Ela lhe deu sete filhos durante os treze anos do casamento, mas durante uma viagem do marido subitamente adoeceu e morreu. 

Nessa época, Bach fora nomeado Kapellmeister (mestre de capela) em Cöthen. Sob a proteção do príncipe calvinista Leopold, ele ganhava um alto salário e pôde, sobretudo, dedicar-se à composição de músicas instrumentais. Datam dessa época seus concertos para violino e os seis Concertos de Brandenburgo, feitos sob encomenda para o duque de Brandenburgo. Um ano após a morte de Maria Bárbara, Bach casou-se novamente. Dessa vez, apaixonou-se pela filha de um trompetista da corte, a cantora Anna Magdalena, que se revelou uma companheira adorável. Ele tinha 36 anos e ela 20. Ao todo, o casal teve treze crianças.

Depois de vários anos trabalhando nas cortes alemãs, em 1723, Bach retornou as suas origens e mudou-se para Leipzig, onde assumiu o posto de organista e professor da igreja de São Tomas. Totalmente voltado à obra de Deus, consta que nos primeiros anos passados em Leipzig deixou de produzir música "profana" e passou a escrever exclusivamente concertos religiosos. Seus historiadores contam que, nessa época, Bach compôs uma quantidade prodigiosa de música eclesiástica, entre elas duas de suas maiores obra-primas:Johannespassion (Paixão segundo São João, 1723) e Matthauspassion(Paixão segundo São Mateus, 1729). 

O gênio da ciência musical não acumulou riquezas, e trabalhou até os últimos dias de vida para prover o seu sustento e dos entes queridos. Cercado por sua família, Bach morreu completamente cego no dia 28 de julho de 1750. Consta-se que, em seu leito de morte, ele tenha ditado ao genro Altnkiol sua última obra: Senhor, eis-me diante do Teu Trono, que foi executada em seu funeral. Bach está enterrado num sepulcro sem marca na igreja de São Tomas." 

http://musicaclassica.folha.com.br/cds/17/biografia.html




BACH, SUBLIME!




1. Coro I & II & Chorale: Kommt, ihr Töchter, helft mir klagen -- O Lamm Gottes unschuldig (0:00)
2a. Evangelist, Jesus: Da Jesus diese Rede vollendet hatte (7:29)
3. Chorale: Herzliebster Jesu, was hast du verbrochen (8:18)
4a. Evangelist: Da versammleten sich die Hohenpriester und Schriftgelehrten (9:08)
5. Recitativo (alto, flutes): Du lieber Heiland du (12:30)
6. Aria (alto, flutes): Buß und Reu (13:39)
7. Evangelist, Judas: Da ging hin der Zwölfen einer mit Namen Judas Ischarioth (18:56)
8. Aria (soprano, flutes): Blute nur, du liebes Herz! (19:34)
9a. Evangelist: Aber am ersten Tage der süßen Brot (24:23)
10. Chorale: Ich bin's, ich sollte büßen (26:54)
11. Evangelist, Jesus: Er antwortete und sprach (27:43)
12. Recitativo (soprano, oboe d'amore): Wiewohl mein Herz in Tränen schwimmt (30:59)
13. Aria (soprano, oboe d'amore): Ich will dir mein Herze schenken (32:28)
14. Evangelist, Jesus: Und da sie den Lobgesang gesprochen hatten (36:14)
15. Chorale: Erkenne mich, mein Hüter (37:28)
16. Evangelist, Peter, Jesus: Petrus aber antwortete und sprach zu ihm (38:34)
17. Chorale: Ich will hier bei dir stehen (39:42)
18. Evangelist, Jesus: Da kam Jesus mit ihnen zu einem Hofe, der hieß Gethsemane (40:50)
19. Recitativo (tenor, flauti dolci, oboe da caccia) and Coro II: O Schmerz! Hier zittert das gequälte Herz -- Was ist die Ursach aller solcher Plagen? (42:33)
20. Aria (tenor, solo oboe, flutes) and Coro II: Ich will bei meinem Jesu wachen -- So schlafen unsre Sünden ein (44:22)
21. Evangelist: Und ging hin ein wenig, fiel nieder auf sein Angesicht und betete (49:42)
22. Recitativo (basso): Der Heiland fällt vor seinem Vater nieder (50:32)
23. Aria (basso): Gerne will ich mich bequemen, Kreuz und Becher anzunehmen (51:48)
24. Evangelist, Jesus: Und er kam zu seinen Jüngern und fand sie schlafend (56:58)
25. Chorale: Was mein Gott will, das gscheh allzeit (58:24)
26. Evangelist, Jesus, Judas: Und er kam und fand sie aber schlafend (59:37)
27a. Aria (soprano, alto, flutes, oboes) and Coro II: So ist mein Jesus nun gefangen -- Laßt ihn, haltet, bindet nicht! (1:02:18)
28. Evangelist, Jesus: Und siehe, einer aus denen, die mit Jesu waren, reckete die Hand aus (1:07:22)
29. Chorale: O Mensch, bewein dein Sünde groß (1:09:57)


Nikolaus Harnoncourt
Concentus Musicus Wien
King's College Choir Cambridge
1970






"Se eu fosse para a terra do nunca,
teria tudo o que quisesse numa cama de nada:


os sonhos que ninguém teve quando
o sol se punha de manhã;


a rapariga que cantava num canteiro de flores vivas;
a água que sabia a vinho na boca de todos os bêbedos.


Iria de bicicleta sem ter de pedalar,
numa estrada de nuvens.


E quando chegasse ao céu,
pisaria as estrelas caídas num chão de nebulosas.


A terra do nunca é onde nunca
chegaria se eu fosse para a terra do nunca.


E é por isso que a apanho do chão,
e a meto em sacos de terra do nunca.


Um dia, quando alguém me pedir a terra do nunca,
despejarei todos os sacos à sua porta.


E a rapariga que cantava sairá da terra
com um canteiro de flores vivas.


E os bêbedos encherão os copos
com a água que sabia a vinho.


Na terra do nunca,
com o sol a pôr-se quando nasce o dia."




Nuno Júdice in: As coisas mais simples (2006)


Leandro Karnal - Temor e Tremor - CPFL Cultura








Quando vivemos um feriado religioso tão importante e, quase sempre mergulhamos no sentido comercial da data, vale refletir sobre o sentido da religião em nossas vidas. Neste vídeo as reflexões à luz da filosofia e da história sinalizam novas nuances do medo. Durante a conversa podemos identificar aspectos do medo em toda a sua complexidade. 


Leandro Karnal é esclarecedor e instigante em sua fala. Ao fim, herdamos interrogações e reticências e quem sabe algumas certezas.



"Leandro Karnal é graduado em Història e Filosofia, doutorado em História pela USP, pós doutorado na UNAM do México e no CNRS de Paris. Além disso, é professor e coordenador da pós graduação da Unicamp e autor de diversos livros, entre eles "História dos Estados Unidos" e "Teatro da Fé", e co-autor do recente "Religiões que o mundo esqueceu" e "História da Cidadania"."



quarta-feira, 4 de abril de 2012

                        (um cantinho especial na loja Maria Teresa  Objetos Decorativos)






FAGULHA



"Abri curiosa
o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.
Eu queria rir, chorar,
ou pelo menos sorrir
com a mesma leveza com que
os ares me beijavam.

Eu queria entrar,
coração ante coração,
inteiriça,
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando.

Eu queria até mesmo
saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas
que me circundavam, invisíveis,
abraçar com as retinas
cada pedacinho de matéria viva.

Eu queria
(só)
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.

Eu queria
apanhar uma braçada
do infinito em luz que a mim se misturava.

Eu queria
captar o impercebido
nos momentos mínimos do espaço
nu e cheio.

Eu queria
ao menos manter descerradas as cortinas
na impossibilidade de tangê-las

Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal"


Ana Cristina César
Rio de Janeiro, 1952-1983




(Maria Teresa Objetos Decorativos

Tobias da Silva,174 Bairro Moinhos de Vento
Porto Alegre Rio Grande do Sul)



terça-feira, 3 de abril de 2012






CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO




"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."


Carlos Drummond de Andrade








Cinepoema






"O preto no branco
Manuel Bandeira

O preto no banco
A branca na areia
O preto no banco
A branca na areia
Silêncio na praia
De Copacabana.

A branca no branco
Dos olhos do preto
O preto no banco
A branca no preto
Negror absoluto
Sobre um mar de leite.

A branca de bruços
O preto pungente
O mar em soluços
A espuma inocente
Canícula branca
Pretidão ardente.

A onda se alteia
Na verde laguna
A branca se enfuna
Se afunda na areia
O colo é uma duna
Que o sol incendeia.

O preto no branco
Da espuma da onda
A branca de flanco
Brancura redonda
O preto no banco
A gaivota ronda.

O negro tomado
Da linha do asfalto
O espaço imantado:
De súbito um salto
E um grito na praia
De Copacabana.

Pantera de fogo
Pretidão ardente
Onda que se quebra
Violentamente
O sol como um dardo
Vento de repente.

E a onda desmaia
A espuma espadana
A areia ventada
De Copacabana
Claro-escuro rápido
Sombra fulgurante.

Luminoso dardo
O sol rompe a nuvem
Refluxo tardo
Restos de amarugem
Sangue pela praia
De Copacabana..."




Vinicius de Moraes



Rosa Passos - Sábado em Copacabana

Para ouvir lendo a postagem acima...Infelizmente, só estou conseguindo postar vídeos separadamente.






segunda-feira, 2 de abril de 2012





Há lugares que são uma ponte para um mundo iluminado e feliz. Há pessoas que nos iluminam com sua presença. Maria Teresa Taschetto  é uma pessoa assim, iluminada. Tem sorriso generoso e faz da vida uma poesia constante.









Com a sua loja, a MARIA TERESA OBJETOS DECORATIVOS  não poderia ser diferente. É um lugar alegre, tem luz própria, tem encantos infinitos.

Fui visitar a loja na semana passada e fiquei encantada com a decoração e os objetos para a Páscoa. 






Tudo é delicado, poético cheio de significados, vai além da decoração e explora nossos sentidos.








A Páscoa é renascimento. É vida  nova, mudar a pele que incomoda, os sentimentos que intoxicam. É  (re)conexão, consigo, com os outros e com a Vida.







Os coelhinhos são os jogos lúdicos que enfeitam estes dias. Trazem alegria ao ambiente, encantam as crianças e os adultos que souberam cultivar sua criança interior.







Todas estas delicadezas estão na loja da Maria Teresa, ali na rua mais charmosa do Moinhos de Vento, a Tobias da Silva. Um lugar que traz   a sua assinatura garante encantamento o ano todo.





                                           (sempre me perco por lá...)






Maria Teresa Objetos Decorativos  


Tobias da Silva,174   Bairro Moinhos de Vento
Porto Alegre   Rio Grande do Sul