Que horas são?

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Poemas do Flávio Luís Ferrarini



DESALENTO

O capim treme no chão do meu olho
Venta
Venta no olho do furação da minha alma
Treme
Treme minha alma no varal do vento
Desalento

DOR

Escondo a dor
Atrás do muro
Verdejado de musgo
Iluminado de escuro


CORAGEM

Quando perdi meu primeiro dente de leite
Perdi a coragem que eu tinha de sorrir
Quando perdi meu primeiro grande amor
Perdi a coragem que eu tinha de amar
Quando num dia qualquer me perdi de mim
Perdi a coragem que eu tinha de voltar



Biografia do Flávio, aqui: Biografia