P L A Y L I S T
QUE LHE ESCREVA
Amor de minhas entranhas, morte viva,
em vão espero tua palavra escrita
e penso, com a flor que se murcha,
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra nem a evita.
Coração interior não necessita
o mel gelado que a lua verte.
Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de kordiscos e açucenas.
Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viver em minha serena
noite da alma para sempre escura.
( tradução: William Agel de Melo )
Federico Garcia Lorca (1898 - 1937)
(Busquei lá do Carlos Eduardo Leal)
Essa Amoreninha tá muito linda!
ResponderExcluirTu tens um gosto incrível pra música, Ana Maria!
Teu blog é 10, tudo é bonito aqui.
Bjim
Rosamaria, tão bom ler estas tuas palavras carinhosas! Um afago na alma! Venha sempre me visitar, adoro te receber. Beijinhos
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